Não teve filhos, ficou viúva cedo, teve pouca saúde, bastantes problemas de locomoção, a única pessoa de família vive longe, não teve uma vida fácil.
Deixa aquele sentimento de pena, de "coitadinha"...
Teve um fim de vida acompanhada num lar. Com gente atenciosa e querida para ela. Não era família, mas substitui quando não se tem ou esta não pode. É o que há nestes casos. Foi o que foi possível.
Não morreu sozinha, tal como ela pediu. Morreu ao pé da única pessoa que fez por ela o que um filho faz nesta fase da vida. Mesmo sem laços de sangue, foi a minha mãe que lá esteve!
Honrou o que ela lhe pediu tempos antes. Que tomasse conta dela quando ela já não pudesse.
Há sempre um fim.
Este foi o fim da Augusta.
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