As minhas conquistas eram partilhadas todos os dias. E agora penso que não as partilharei mais com ela.
Recordo histórias e dizeres.
Relembro na minha cabeça momentos nossos. Conversas nossas que mais ninguém sabia. Que agora, só mesmo na minha cabeça, nunca mais serão repetidas.
Dou por mim a rezar, coisa que raramente fazia. Agora faz-me sentido, seja lá porque motivo for alivia-me fazê-lo.
Não me sinto zangada com ninguém, nem mesmo com Deus que me levou a minha segunda mãe. Conforto-me na ideia que ele não a fez sofrer, que foi serena, como se estivesse a adormecer.
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