Minnie

A minha companhia. 

A minha distracção. 

Sinceramente, quanto mais gente conheço, mais gosto dos animais!!

Deixei de roer as unhas. 

Quer dizer há duas semana que não as ataco. Já há muito tempo que não batia este record!!! 

Não estão arranjadas. Só tem verniz transparente. Mas nem ouso cortar nem limar. Não posso mexer mto porque isso dá-me logo vontade de as devorar. 

Vamos ver até quando é que vai durar. 

(Basta uma filazinha de trânsito que vai tudo à vida!!!)

Já lhe passou o amoque. 

Já vem. 

Já quer estar pertinho.

Está noite passou a noite toda a dormir em cima de mim e de manhã foi comer os croquetes dela e voltou para cima de mim com aquele ronronar bom dela. 

*esta feita tonta a tentar apanhar uma mosca. Tem a mania que e caçadora

Deixei a minnie em casa do cheri, então não é que dois dias depois a sacana está amuada. 

Olho para ela, vira-me a cara. Agarro-a, foge. Esconde-se em sítios altos para eu não a ir buscar. 

Olha, faltava-me agora esta. 

Só tenho isto a dizer: trabalhar nos fins de semana sucks!!!

Só tenho isto a dizer: trabalhar nos fins de semana sucks!!!

Os aviões

Há bocado na varanda, sentada vi passar os aviões, não consegui deixar de lembrar aqueles três meses que vivi num apartamento que mais me parecia uma gruta.

Sempre fechada naquele t0 de decoração triste tal como o meu coração. 

Sem vontade de descobrir o que me rodeava. Sem vontade de me abrir ao mundo. O pensamento sempre em casa e na minha tristeza. 

Recordei os dias em que adormeci a chorar e que assim acordei. O dia em que guardei as fotografias espalhadas porque não suportava olhá-las. O dia em que decidi não falar mais pelo skype porque não aguentava mais ver as caras do outro lado e os espaços que me faziam recordar o que era sentir em casa.  Recordei igualmente as noites passadas a ouvir os aviões e a pensar quando seria  eu a ir a casa. A minha vez. 

Não deixei que este pensamento durasse muito. 

Olhei para dentro. 

Vi a minha casa que é exactamente igual à outra mas não mais uma gruta fechada e triste. As fotografias espalhadas, a minnie a brincar e naquele mesmo instante recebi uma msg do Stephane. 

Em menos de dois anos mudou tanta coisa. E em menos de dois anos eu mudei tanto. Nós dois casos positivamente eu acho. 

Os aviões são os mesmos. Oiço-os menos. Há dias que não os oiço mesmo. 

Bloquei "os aviões" e o que isso significava na minha cabeça. Embora quando os vejo ou oiço há coisas que nunca mudam: quando irei novamente a casa??

Novidades

Durante as minha curtas férias a minnie ficou entregue ao juju e à léa. Eles foram vê-la todos os dias. Brincar com ela e dar-lhe comida. Dizem que ela é uma fofinha. Muito querida e que pediu sempre muitos mimos. 

Quando a agarrei a primeira coisa que me apercebi foi que não me arranhou. A léa cortou-lhe as griffes. Eu tinha comentado que queria fazer isso quando a esterilizasse para aproveitar a anestesia. Mas uma vez que vai ser a léa percebe destas coisas e tem imenso jeito adiantou-se e fez muito bem. Mudou-me a vida e a minha pele agradece. 

Agora anda aqui só quer mimos e festinhas. Nunca foi assim tanto como agora. Se calhar pensou que a abandonei. Alguma vez, Mimi, eu te abandonava??? 

No meio disto tudo aprendeu a desligar o frigorífico do chéri e tivemos de deitar tudo o que la estava fora. E em minha casa aprendeu a entrar para dentro do armário da comida e a brincadeira é estragar-me os guardanapos de papel e desenrolar o rolo de papel higiênico na casa de banho. Quase posso ver o sorriso malvado dela quando faz estas tonteiras :) 

Só quer ir para a varanda e mia como uma maluca. Mas eu sou medrosa e ando sempre a vigia-la com medo que ela pense que tem o brevet e se atire do 2o andar. 

Está foi antes de ontem

   

Mimadas que nós somos!!!

O meu quase tigre, a julgar pelo tamanhaãoooo

     Chegar a casa de rastos no rescaldo de uma viagem muito longa e de um dia de trabalho daqueles e ter isto a minha espera. Fofiura da dona!!!

Deu-me para isto agora

Mudanças, arrumações, optimização de espaço. 

Dei volta a papéis, loiças, livros... Roupa fica para depois... 

Parece que não há meio de acabar. 

Há um colega (que podia ser meu avô) que se vai embora. Vai mudar de trabalho. 

Dada a minha limitação linguística quando cheguei, ele foi daqueles que sempre me ajudou e apoiou. Chamava-me "mi amore". 

Adorava falar de Madredeus e da praia da Nazaré. 

Ontem a noite foi a despedida. No meio de tanta tonteira, de tanto riso, tantas anedota, despedi-me de un grande médico, e um colega irrepreensível.

À bientôt papi. 

 

Ai Mimi fazes-me tanta falta cá em casa. Isto parece tão vazio sem ti. :(

Parece a filha de um casal de divorciados. Anda sempre de um lado para outro. Eu saio no fds levo-a. Vou trabalhar no fds deixo-a em casa do chéri  (ele pediu-me desta vez para a deixar mais tempo)

Hoje foi varanda aberta sem a vigiar todos os 10 segundos. Andei a arrumar roupas de cama, estender roupa, apanhar roupa, e não tive nada a puxá-la ao mesmo tempo. Jantei sem ter uma tonta a querer comer o mesmo que eu. Lavei os dentes e tomei banho e não tive direito à espera em cima do tapete. Não há o miar nem o som do guizo. E pior de tudo. Já estou deitada e não tive direito aos meus miminhos da noite. Aquele ronron e o ficar deitada em cima de mim a pedir festinhas na cabeça... 

Boa noite e bom fim de semana 

Já aqui falei do quanto me custa o pensar retornar a casa sabendo que a seguir vou voltar para franca. 

Já falei também que agora penso menos no quanto tempo falta para esse acontecimento. Defendo-me um bocadinho. (Finalmente aprendi estratégias) 

O que anda aqui a fazer um pequeno abalo (expressão do meu alentejanozinho) neste momento é o facto de estar próxima a viagem mas sou só eu que vou conduzir. Já é a segunda vez que acontece. 

Desta vez o carro é melhor e mais adaptado a 1800km, top top. A minha excitação é pelo carro que vou conduzir e estou desertinha para lhe por as unhas (estilo ai si eu ti pego) 

Mas 1800km... Aiiii 1800km.. São 1800km... Pronto ok. 

Vai ser a minha 4a viagem de carro para ir para casa desde que cá cheguei.

Revejo-me naqueles emigrantes francius (tipo eu agora) que vão a casa de férias em Agosto, bem sentados, que chegam com um sorriso de orelha a orelha... Com 1800km no cú..

(Calma, comigo ao pé da fronteira espanhola já eu estou a procurar hotelzinho para dormir. Não sou terrorista prestes a me espetar na auto-estrada pq nao dormi)

(Ah e páro muito porque a minha bexiga fica muito pequenina nestas viagens)

Coisa mais boa da dona